Localização, Legislação, Plantas Baixas

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O Parque

O Centro de Lazer Ribeirão Vermelho, fica localizado no bairro Urbanova, Zona Oeste da cidade de São José dos Campos. Construído em uma área desmatada, com cerca de 250mil metros quadrados, sendo 120 mil metros quadrados de mata nativa. O parque recebe o nome do professor Osvaldo Enrique Cimaschi, homenageando pelo serviço prestado a saúde e educação na cidade, o professor foi o fundador do curso de Educação Física na Universidade do Vale do Paraíba. Possui dois portões de entrada: área sul pela Avenida Maria de Lourdes Friggi (continuação da Possidônio Freitas) e área norte pela Avenida Fernando Sabino (ao lado do condomínio Paratehy.) E para o visitante que utiliza o transporte público, existe uma linha de ônibus, 121: Terminal central - Urbanova, que atende ao Paratehy. Além de existirem pontos de ônibus próximo a portaria sul do parque.

Projeto

O projeto do parque foi anunciado em 2011 e através de uma licitação a empresa KADIMA Engenharia, localizada em Ribeirão Preto, foi contratada para realizar o projeto executivo, onde estava previsto a implantação paisagística e a revitalização do lago. As obras começaram em julho de 2015, sendo a contratada a empresa Teixeira de Freitas Engenharia e Comercio, e terminaram em fevereiro de 2016. Através das plantas baixas podemos afirmar que as obras não foram totalmente concluídas.

A instalação de um parque público no Urbanova é diretriz do Plano Diretor da cidade e atende a necessidade de conservação ambiental para o local onde está implantado. O custo da obra foi de R$ 11.899.824,60. O Parque Ribeirão Vermelho faz parte de um programa de investimentos firmado com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), com destinação específica para cada área proposta, como é o caso da implantação dos parques.

O parque conta com 91 vagas de estacionamento, sendo 22 na portaria sul e 69 na norte. As vagas preferenciais ficaram localizadas próxima as portarias e a frente delas foram construídas rampas de acessibilidade, facilitando a locomoção dos usuários.

Meio Ambiente

Em relação a legislação da mata Atlântica com relação ao projeto fala que as áreas que for desmatada deve ser implantadas em áreas já degradas mas o projeto será realizado em uma área já degradada, então não precisa-se da implantação.

“Foi muito importante o anúncio da instalação do Parque, pois a região oeste é carente de áreas de lazer. E também existe a importância no campo ambiental, da preservação de nascentes, o que é de extrema necessidade para proteção dos recursos hídricos”, destacou o vice-presidente do Comam.

Segundo o ambientalista, a criação de parques lineares (no entorno de cursos d’água) é um pedido antigo de ambientalistas e arquitetos urbanistas. Além de valorizar economicamente as regiões onde são instalados, os parques possibilitam a revitalização de córregos urbanos abandonados. Eles combinam mobilidade urbana, tratamento de esgoto, recuperação de matas ciliares e lazer.

No final de 2015 vieram à tona irregularidades ambientais, onde a CETESB identificou em vistorias realizadas problemas como: intervenção em Área de Preservação Permanente e em Área Verde com supressão de vegetação, sem nenhuma licença ambiental, ou seja, um crime do ponto de vista ambiental.

Segundo a CETESB, a Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Serviços Municipais foram notificadas quanto às irregularidades, e posteriormente entraram com processo para regularização das obras executadas e em execução.

É importante destacar importância das licenças ambientais, pois elas estabelecem as condições mínimas para que a atividade ou o empreendimento cause o menor impacto possível ao meio ambiente.

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